BOGOTÁ, 30 de jan de 2018 às 07:00
Arnoldo Sandoval e Yenny Celis são um casal de namorados colombianos que ficaram longe de Deus durante algum tempo e mais tarde se reconciliaram com Ele, fizeram cerca de mil terços para os cristãos perseguidos no Oriente Médio como um sinal de esperança.
Em sua conta de Facebook, SOS cristãos na Síria divulgou um vídeo com o testemunho desses dois jovens, que vivem na cidade colombiana de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela.
Arnoldo comentou que se afastou da Igreja devido a “certas ideologias, criadas e fundadas por homens” que buscam “desorientar e levá-lo por caminhos diferentes do que é ser verdadeiramente cristão”.
“Mas finalmente percebe que a verdadeira fé é a fé cristã, da nossa amada Igreja. Graças a Deus e tomando uma decisão radical voltei para a minha fé cristã”, expressou.
Por “diferentes circunstâncias, tive a oportunidade de conhecer um pouco mais da doutrina” e “como podemos levar em nossos corações o amor a Jesus, o amor a Maria Santíssima, fazendo com que este amor chegue aos nossos irmãos, e isso é o que nós estamos fazendo”.
Yenny cresceu em uma família católica, mas na adolescência afastou-se da fé. “A minha vida antes de Jesus era um caos. Há algum tempo conheci alguém, ele foi o único que me levou à Igreja, me levou à Missa, ao encontro com Deus que é o mais bonito”, assinalou.
Deste modo, ambos decidiram enviar uma mensagem de esperança aos cristãos perseguidos. “Aqui na Colômbia, em diferentes países da América Latina há pessoas, há almas que estão rezando por vocês, para que um dia isso mude”.
Arnoldo manifestou o seu desejo de que os cristãos perseguidos sejam vistos como “um exemplo de amor, perseverança, alegria e paz”.
“Sigam em frente, sigam carregando a Cruz. Não a soltem pelas ideologias, talvez pagãs ou radicais, que querem acabar com o sentido cristão em nossos territórios. Sempre há uma esperança, sempre há uma pessoa que está rezando”, indicou.
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“Que cada obra, cada sofrimento que sofrem seja oferecido pela conversão dos cristãos, pela conversão do Ocidente, pela conversão dos países onde o cristianismo se perdeu”, acrescentou.
Em seguida, Arnoldo expressou que “muitas vezes é difícil ser cristão, inclusive em países do Ocidente”, onde o crente que vive a fé com radicalidade “às vezes é blasfemado, é tratado como fanático ou talvez como incoerente".
Segundo informou ao Grupo ACI Pe. Luis Montes, sacerdote do Instituto do Verbo Encarnado (IVE) e missionário no Iraque, estes dois jovens lhe entregaram os terços quando esteve na Colômbia, em setembro de 2017.
Quando voltou para o Iraque, distribuiu-os aos cristãos de Bagdá e Karamlesh, onde esteve nos dias 5 e 6 de janeiro.
Esta última cidade está localizada na Planície de Nínive e foi ocupada pelos terroristas do Estado Islâmico durante dois anos, destruíram as igrejas, os mosteiros e as casas das famílias cristãs.
Pe. Montes indicou que, quando entregou os terços aos cristãos iraquianos, eles ficaram “muito contentes ao imaginar que esses jovens se esforçaram por pensar neles e fizeram isso”.
Confira também:
Jovem fabrica terços com balas de chumbinho para “salvar” seus amigos da Venezuela https://t.co/lg5SrNcKHP
— ACI Digital (@acidigital) 27 de junho de 2017